correntes filosóficas na natureza biológica da vida

07/09/2010 01:06

 

 Tradicionalmente houve 3 correntes filosóficas na natureza biológica da vida: vitalismomecanicismo eorganicismo. 
O vitalismo sustenta que em toda forma de vida existe um fator  intrínseco, -evasivo, inestimável e não sujeito a medidas, que ativa a vida. Hans Driesch, biólogo e filósofo alemão precursor  principal do vitalismo depois da mudança de século, chamou a esse fator causal misterioso enteléquia , que se fazia especialmente evidente em aspectos do desenvolvimento do organismo como a  regulação, regeneração e reprodução.    

A forma clássica do vitalismo, tal e como foi exposto por numerosos biólogos a princípio de século, especialmente por Driesch, foi criticado severamente pelo seu caráter acientifico  . De acordo com Karl Popper, os critérios para estabelecer o status cientifico  de uma teoria  são o falsifiabilidade , refutabilidade e demonstrabilidade. Deste modo, o vitalismo não estava qualificado já que este novo  fator causal incerto não pôde ser demonstrado de modo algum. Ernest Nagel, filósofo da ciência escreveu em 1951 no seu livro  Filosofia e Investigação Fenomenológica: 

O grosso do vitalismo ..es agora uma questão extinta... não tanto talvez para a crítica filosófica e   metodológica que se a revelado contra a doutrina  mas para a infertilidade do vitalismo para guiar a  investigação biológica e pela superioridade heurística de focos alternativos.   

Freqüentemente é dito que embora numerosos biólogos se dizem vitalistas, na prática eles  são mecanicistas no determinado no laboratório dada a exigência da  investigação científica de mostrar as experiências  com parâmetros que possam ser medidos na  físicas e a química. Sheldrake   afirma que o fracasso do vitalismo é devido principalmente a sua inabilidade para  fazer predições demonstráveis e para apresentar  experiências novas.   

O enfoque ortodoxo da biologia vem determinado pela teoria mecanicista da vida : no momento,: os organismos vivos são  considerado como máquinas físico-química e todos o fenômeno vital pode ser explicado, em princípio, com leis  físico-químicas. Na realidade isto é o a posição reducionista  que sustenta que os princípios biológicos podem ser reduzidos  a leis fixas e eternas destas duas ramas  da ciência.   

 A ortodoxia científica adere a esta teoria porque  oferece um marco de referência satisfatória onde numerosas perguntas sobre os processos vitais podem ser respondidas  e porque já muito tem se investido nela. As raízes do mecanicismo são mesmo  profundas. De acordo com Sheldrake inclusive se você admitir que o enfoque mecanicista  esta severamente limitado no só na pratica mais no principio, não  poderia ser abandonado,; no momento é o único método disponível para a biologia experimental,  e sem dúvida continuará o ser usado até ter outra  alternativa  mais positiva.

 O organicismo ou holismo recusam que os fenômenos da natureza possam ser reduzidos  exclusivamente a leis  físico-químicas desde que  elas não podem explicar a totalidade do fenômeno vital. Por outro lado reconhece a existência de sistemas hierarquicamente  organizados com propriedades que não podem ser entendidas por meio do estudo de partes isoladas mas em seu  totalidade e interdependência. De lá o termino holismo, da palavra whole"=todo em inglês. Em cada nível, o total de energia  é mais que a soma das partes, é um fator adicional que escapa a esta metodologia.  

O organicismo foi desenvolvido debaixo de influências de diversos: sistemas filosóficos como os de Alfred North Whitehead e J.C  Smuts, psicologia Gestalt, conceitos como os campos físicos e parte do mesmo vitalismo de Driesch.  

“O organicismo trata os mesmos problemas que Driesch disse que  eram insolúveis em termos mecanicistas mas por enquanto ele propôs a enteléquia não física para explicar a totalidade e directividade dos organismos, os organicistas propuseram o conceito do campo morfogenético  (ou embriónico ou de desenvolvimento)". (Sheldrake      1981)  


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